sábado, 28 de abril de 2012

Não há limites para quem escolhe acreditar


As fronteiras do mundo não são o suficiente para quem sabe que todo lugar tem a sua importância. Não há limites para quem busca se superar. Todo lugar é seu, e você também não é de lugar nenhum.

O sentimento de ser o cidadão do mundo, ao mesmo tempo em que é libertador, também traz suas desvantagens. A maior desvantagem é não ter aquela identificação com um local específico, onde se sente seguro e feliz, o que é ótimo para muitas pessoas. Porém, também é vantajoso ter esta sensação em diversos lugares. Nada melhor do que se sentir parte do todo, e saber que você não é o mundo todo, mas que pode fazer parte dele de forma fundamental! Suas ações ditam muitas coisas.

Conhecer muitos lugares, conviver com diferentes culturas e sentir novas visões de mundo é desvendar e crescer como novos desafios. Não há nada como expandir sua mente e crescer convivendo com diferentes visões e ideias. Isto é fundamental para todos aqueles seres humanos que desejam ter conhecimento. Claro, que muitas vezes não é possível, mas se for, aproveite e aprenda bastante. Não precisa conhecer os maiores intelectuais do mundo para aprender, mas sim pessoas comuns, que muitas vezes nem mesmo sabem ler e escrever. A simplicidade e a experiência de vida das pessoas é, talvez, a maior dádiva com a qual podemos aprender.

Muitos confundem o que é cultura. Não há cultura boa ou ruim, mas sim diferentes formas de ver o mundo. A nossa hipocrisia e preconceito nos limita e entramos numa prisão social absurda. Respeito é sempre fundamental, e sempre há muito que aprender com quem vive de forma diferente. As diferenças que constroem o todo, nossas diferentes visões são essenciais para a construção do futuro. Não há como viver discriminando as pessoas, subdividindo populações humanas e as excluindo de contextos sociais importantes. Todos nós somos partes cruciais para que as coisas possam funcionar de maneira satisfatória.

Mas espera aí, eu estava falando da sensação de ser um cidadão do mundo, não é? Apesar de parecer desconexo, não é. Essa sensação traz consigo este pensamento também. Se, de fato, sou um cidadão do mundo, uma parte importante do todo, como posso discriminar as pessoas? Cada um tem sua importância e muito a que nos ensinar. Aprender não necessariamente está ligado a “títulos”. Moradores do interior de Minas Gerais e Tocantins, sem estudo nenhum, já me ensinaram mais do que muitos dos meus professores e seus egos inflados com seus títulos de “doutor” em alguma coisa. Aliás, ego inflado é para aqueles que, de fato, não tem o que oferecer, e precisam se auto-afirmar para aparecer.

Para muitas pessoas não existe um lugar, fisicamente falando, que realmente seja o “meu lugar”. Mas em relação aos sentimentos, podem existir muitos lugares aonde pertence. Principalmente nos braços daqueles que ama. Não há nenhum lugar tão bom quanto os braços de alguém que você ama, disso não tenho dúvidas. Talvez, isso seja universal mesmo.

Sou parte viva e pulsante deste mundo. Á ele sou grato, pelos ensinamentos, sonhos e força para ser parte importante dele. Este é o meu mundo, nele cresci, nele sou feliz e tento, todos os dias, poder fazer dele um lugar melhor. Para que ter um local pequeno para chamar de “casa” quando posso me sentir bem em qualquer lugar deste mundo? Sempre sem esquecer da onde vim, quem sou e das minhas origens.

O mundo é muito grande, mas não há nada que não possa ser alcançado. Com dedicação, nada é impossível. Basta acreditar e ter fé em si mesmo, assim você ultrapassa qualquer fronteira e supera qualquer limite.

Liberte-se, você é parte do todo, e o todo é seu também! O mundo é a sua casa, seja feliz em qualquer lugar, felicidade não tem barreiras!


           
Este texto foi escrito num pequeno local neste grande universo. Mas seus sentimentos e ideias estão em todo lugar, afinal, essa é a graça da vida: poder sentir, viver e ser quem você é, sem limites e sem fronteiras.



Renan de França Souza

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